terça-feira, 16 de abril de 2019

Atenção farmacêutica e o acompanhamento na gravidez.




A gestação é uma situação especial na qual a administração de um fármaco atinge dois organismos, a mãe e o feto, e pode causar malformações e anomalias congênitas ao feto, bem como riscos à saúde da própria mulher.
A utilização de medicamentos por gestantes e seus efeitos sobre o feto passou a ser objeto de grande preocupação após a tragédia da talidomida ocorrida entre 1950 e 1960. Acreditava-se até então, que a placenta funcionava como uma barreira, protegendo o feto de qualquer agressão farmacológica.

Sabe-se que a maioria dos fármacos contidos nos medicamentos utilizados por gestantes atravessa a placenta e atinge a corrente sanguínea do feto. Os efeitos sobre o feto dependem do fármaco ou substância, da paciente, da época de exposição durante a gestação, da frequência e da dose total, resultando potencialmente em teratogenia ou em consequências farmacológicas e toxicológicas diversas.
No Brasil, há uma carência de estudos no que se refere à quantificação e avaliação do uso de medicamentos na gestação. Os estudos de utilização de medicamentos são reduzidos e voltados apenas para a avaliação em caso de introdução de uma nova tecnologia ou da utilização de fármaco específico para a indicação também específica.
A atenção farmacêutica faz-se necessária no período gestacional, uma vez que a placenta não exerce um efeito de barreira, o que não protege o feto das mais variadas substâncias químicas ingeridas durante a gestação. O uso de medicamentos em gestantes é um evento frequente.
A atenção farmacêutica para o grupo em questão não envolve somente a terapia medicamentosa, mas também se incluem nesta área a monitoração terapêutica, informações e aconselhamento às pacientes que visem à otimização de resultados e que garantam a saúde e o bem-estar da mãe e do feto.


Referência texto: Portaleducaçao.com
Referência imagem: Pharmaceutical-Journal.com
Referência gifs: Jobeniagifs.blogspot.com

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